Design de Marca e Identidade Visual que valem o Investimento

Ao investir em criação de design de marca/ logomarca* é importante que as expectativas e estratégias para se beneficiar deste serviço sejam claras. Nesta página proporcionamos algumas perspectivas para ajudar a tomar decisões mais estruturadas e seguras. Abordaremos pontos-chave a considerar na construção do design da sua marca e identidade visual.

*O termo logomarca designa, de forma comum, a representação gráfica de uma marca / o design da marca.

Ilustração decorativa de design de marca da Brandium

O Design da sua Marca no seu contexto

Marcas são representações de valor/ qualidade. E elas são relevantes, não porque sem elas seja impossível trocar “valor”, mas porque por meio delas se pode comunicar e trocar valor de forma mais eficaz e eficiente.

Existem atividades econômicas e contextos em que o desenho de marca é mais crítico, e, outras em que é menos. E isso depende da cada negócio/ marca; suas atividades econômicas, contexto de operação; análise competitiva, valor produzido; limitações; públicos alvo; fatores de diferenciação competitiva; estratégias e custo de aquisição de clientes, etc.

Há setores de atividade econômica e mercados com dinâmicas de competição e comunicação muito diferentes, onde os requisitos mínimos para competir são totalmente distintos, tanto qualitativa quanto quantitativamente. Essas diferenças impactam de forma distinta na estratégia de design. Por exemplo, existem setores que demandam grande intensidade de comunicação, outros que exigem uma qualidade altíssima de comunicação devido à natureza dos produtos/serviços, aos públicos a serem atingidos e ao nível da concorrência. Alguns setores têm prevalência do digital sobre o offline e vice-versa, enquanto outros são híbridos (phigital) e exigem que tanto o online quanto o offline sejam críticos. Além disso, há setores em que a qualidade média do design é muito baixa, tornando mais fácil estabelecer um contraste por meio do design, entre outros.

Se o design de marca é mais ou menos crítico para o negócio A ou B, o que fazer e como fazer depende de uma análise contextual caso a caso. Todos os projetos têm suas peculiaridades e desafios, que obviamente impõem graus de dificuldade distintos e, portanto, custos diferentes.

Evitando Modismos: A Singularidade no Design de Marca

Em um mundo em constante e acelerada transformação, com avanços tecnológicos acontecendo todos os dias, as tendências vêm e vão num piscar de olhos. Nesse cenário dinâmico, é tentador para as marcas se alinhar com tendências passageiras em busca de relevância e visibilidade. No entanto, abraçar essas tendências efêmeras pode resultar na “homogeneização” do design da marca, privando-a de uma identidade exclusiva e autêntica.

O design da marca deve ser visto como uma extensão da personalidade da marca, uma maneira visual de expressar quem a marca é, o que faz e para quem faz. Deve ser único e distintivo, evitando a imitação de tendências que podem depersonalizar e diluir a essência da marca. Quando uma marca se perde na multidão de designs genéricos e similares, corre o risco de ser esquecida e desvalorizada.

Ao optar por um design atemporal e autêntico em vez de seguir tendências passageiras, as marcas podem estabelecer uma conexão emocional mais profunda com seu público. As marcas que conseguem essa conexão se destacam, criam lealdade e têm um impacto mais duradouro.

A escolha do design de marca é uma demonstração de competência gerencial

Escolher o design de uma marca é uma decisão que envolve muita ponderação e estratégia. Longe de ser uma escolha meramente estética, essa decisão envolve entender profundamente a essência da empresa, o mercado em que atua e o público que pretende atingir. Ao fazer isso, os gestores demonstram sua competência ao alinhar a identidade visual da empresa com sua missão, valores e metas de negócios.

Um bom design de marca deve ser atemporal, capaz de resistir às mudanças e tendências do mercado. Deve também ser flexível, capaz de se adaptar a diferentes plataformas e aplicações sem perder sua essência. A escolha de um design de marca assim é uma demonstração de competência gerencial. Mostra que a empresa tem uma visão clara de sua identidade e de seu lugar no mercado. Além disso, mostra que a empresa valoriza a consistência e a longevidade, escolhendo um design que resistirá ao teste do tempo.

A sua marca é a mensagem

Sim, a marca é a mensagem. E a boa representação gráfica dessa mensagem maximiza a sua eficiência e eficácia em processos de comunicação. Essa maximização se dá pelo alinhamento entre a representação visual e discurso, aquilo que as pessoas na marca dizem que fazem e, entregam.

Eficiência se atinge quando se representa:

– Com alinhamento estratégico;
-De forma única, sem “modismos”;
– De forma relevante para o seu público;
– Com diferenciação da concorrência;
– Oferecendo flexibilidade na sua aplicação;
– A cores ou simplesmente a preto e branco;
– etc.

E a eficácia se atinge quando há capacidade para performar:

– Sozinha, isoladamente;
– Sem precisar “maquilhagem”;
– Sem precisar de “acessórios”;
– Claramente se destacando das demais;
– Etc.

Para a esmagadora maioria da empresas a MARCA é a peça de “design” que é mais exibida, transmitida, duradoura e reconhecível.

Logo da marca da franquia Boali.
Símbolo da marca Caminato Bueno Advogados, São Paulo, Brasil. Símbolo que representa o sinal "+" (mais) pela "união" de elementos geométricos ortogonais em distintos tons de azul.
Marca la Guapa criada pela Brandium
Logo da marca Printástico
Logo da marca Sensidea
Logo da marca Leitíssimo
Logo da marca Abiplast | Brandium
Logo da marca Smartia (cotação de seguros online)
Conheça o portfólio de Design de Marcas da Brandium

A ausência de bom design é prejudicial?

Na maioria das vezes é prejudicial, e nas restantes simplesmente não ajuda.

Adquirir clientes não é uma tarefa fácil, nem barata. A maioria das pessoas tem menos paciência e tempo a “perder” hoje do que há 10 anos. A decisão de alguém se engajar ou não com uma comunicação ou oferta é tomada em poucos segundos. As marcas que apresentam maior qualidade em sua representação gráfica transmitem uma maior sensação de segurança.

Todos nós buscamos maximizar os benefícios – a expectativa de receber valor – e reduzir os riscos – a possibilidade de perder valor e tempo. A ausência de qualidade simplesmente não contribui para a redução da percepção de risco, nem ajuda a aumentar a percepção de benefícios. Muito pelo contrário.

Os requisitos do design de marca

O Design de Marca trata da representação gráfica meio de um conjunto de requisitos técnicos e estratégicos. Os quais, quando bem configurados e utilizados em prol da estratégia de marca, e de posicionamento, podem ampliar em muito a eficiência e eficácia. 

Requisitos Funcionais

– Funcionar a cores e a preto e branco;
– Ter bom Contraste;
– Ter boa Legibilidade;
– Ter boa Redução/Ampliação (versatilidade);
– Ter boa Reprodutibilidade (permite usar vários meios de impressão/ gravação);
– Ser Phigital (funcionar bem no online e no offline);
– Ser Responsiva;
– Ser Memorável;
– Poder ser Atemporal;
– Etc.

Requisitos Estratégicos

– Alinhamento Estratégico
– Ser única (evitar modismos e clichês);
– Proporcionar diferenciação;
– Ser relevante;
– Poder ser protegida no INPI com exclusividade, tanto no conjunto dos seus elementos, quanto na individualidade dos elementos. Impossibilitando, por exemplo, que marcas concorrentes se utilizem dos mesmo símbolos (há símbolos que são de uso comum, e que são de domínio público).

Identidade Visual não é Design de Marca

O design de marca e a identidade visual são disciplinas interconectadas, mas distintas, cada uma com seu papel crucial no branding. Enquanto o design de marca se concentra na criação de um símbolo único e reconhecível que representa a essência da marca, a identidade visual aborda uma gama mais ampla de aspectos visuais que fortalecem e complementam essa representação.

O design de identidade visual expande o conceito de identidade de marca para além de sua mera representação gráfica isolada. Ele estuda e propõe a inter-relação entre diferentes recursos gráficos – como a paleta de cores, tipografia, fotografia, entre outros – com o objetivo de criar um conjunto coeso e harmonioso. Essa abordagem visa atender a um conjunto previsível de necessidades de comunicação, como a promoção consistente da marca em diferentes plataformas.

Ao mesmo tempo, o design de identidade visual proporciona uma vantagem dual de flexibilidade e versatilidade, tornando-se uma ferramenta poderosa para uma marca. Ele habilita a marca a possuir uma variedade de recursos para responder de forma eficaz a uma ampla gama de necessidades de comunicação, desde as mais previsíveis até as mais incertas.

Por exemplo, se uma marca precisa se ajustar a mudanças nas tendências de design, a identidade visual bem projetada permite que ela se adapte sem perder sua essência. Da mesma forma, se o mercado-alvo se expande ou muda, a identidade visual pode ser flexível o suficiente para se adaptar a essas novas demandas e expectativas. A identidade visual atua como um elo unificador que conecta todas as manifestações da marca, reforçando sua personalidade e posicionamento no mercado.

A comunicação visual é parametrizada tanto pelos recursos utilizados, como logotipo, cores, padrões, linguagem fotográfica, e fontes -entre outros – quanto pelas regras de sua aplicação. Essas regras, documentadas em um manual de identidade visual, orientam a forma como os elementos da marca devem ser usados, garantindo consistência e reconhecibilidade em todas as formas de comunicação da marca.

O Manual de Identidade Visual

A identidade visual é parametrizada tanto pelos recursos utilizados, como logotipos, cores e fontes, fotografia, padrões, quanto pelas regras de sua aplicação. Esses recursos e regras, documentadas em um manual de identidade visual, orientam a forma como os elementos da marca devem ser usados, garantindo consistência e reconhecibilidade em todas as formas de comunicação da marca.

Exemplos de Recursos

– Versões da Marca
– Tipografia (fontes)
– Paletas de cores;
– Estilo(s) de Fotografia
– Estilo de Ilustrações
– Elementos gráficos de apoio
– Padrões
– Iconografia (se for relevante)
– Etc

Exemplos de Regras de aplicação

– Margens de segurança (Logomarca)
– Reduções mínimas (Logomarca) 
– Uso de cor (primário/ secundário)
– Relações entre títulos, subtítulos, corpo de texto
– Orientações para escolha de imagens/ conteúdos (alinhadas à estratégia da marca)
– Relações entre imagens e textos
– Uso do espaço (mais ou menos enfase, quando e onde)
– Etc.

A sofisticação e complexidade da parametrização de uma Identidade Visual pode variar do “8 ao 80”; do básico (mínimo essencial) à customização e manualização de múltiplos recursos e processos de comunicação.
 

Agilidade, Eficiência e Economia:
Os Benefícios do Manual de Identidade Visual

Além de garantir a consistência e reconhecibilidade da marca, um Manual de Identidade Visual também desempenha um papel fundamental na eficiência do processo de criação. Ao documentar os recursos e regras de aplicação, o manual evita o vai e vem de layouts equivocados, reduzindo o desgaste e colaborando para uma produção e veiculação de design mais eficaz e assertiva. Com as diretrizes claras e bem definidas, equipes criativas podem agilizar o processo de criação, resultando em designs alinhados com a identidade da marca desde o início, otimizando o tempo e os recursos disponíveis.

Planejamento estratégico do Design de Marca e da Identidade Visual

Tem como objetivo estabelecer um plano de ação que direcione o desenvolvimento do design, alinhado às estratégias de negócios e e ao contexto do cliente. Isso torna os resultados a serem alcançados mais claros, menos subjetivos e qualitativamente mensuráveis. Isso evita a comunicação ineficaz entre o cliente e a equipe de design, minimiza o desperdício de tempo e reduz o desgaste desnecessário.

Uma das maneiras eficazes de testar e selecionar o melhor plano de ação é através do processo de “Design Discovery”. Esta é uma fase preliminar no design da marca, onde várias hipóteses são testadas de forma ágil e contextualizada. Isso permite identificar oportunidades, riscos e benefícios de cada possibilidade, possibilitando, assim, uma decisão informada sobre o que desenvolver e aprimorar de maneira estruturada e otimizada.

Recomendamos que o design de marca e a identidade visual, embora interdependentes, sejam tratados como disciplinas distintas. Por essa razão, a logomarca deve ser avaliada e validada de forma independente da identidade visual. Se o design da logomarca necessita da identidade visual para ser eficaz, isso indica uma deficiência no design. Não há problema em optar por uma logomarca simples ou até aparentemente comum e criar impacto, sensações e emoções por meio da identidade visual. No entanto, é essencial que essa escolha seja estrategicamente sólida e adequada ao contexto do cliente. Uma solução que, embora pareça impressionante no papel, pode não funcionar na prática diária para aqueles que precisam impulsionar negócios e comunicação, acabando por não atender adequadamente às necessidades.

A maioria das pessoas conhece várias marcas e não necessariamente conhece suas identidades visuais, suas paletas de cor, estilo de fotografia, fontes utilizadas, etc. Para a esmagadora maioria da empresas a MARCA é a peça de “design” que é mais exibida, transmitida e duradoura.